Paz na Terra
Deus tem sido muito bondoso para conosco, e uma de suas demonstrações de bondade é justamente o fato de ele permitir que sejamos seus mensageiros, e isto temos procurado fazer com muita dedicação. Nós temos pregado em vários lugares, não chegamos a ir ainda onde gostaríamos, mas o bom é que sabemos que iremos aonde Deus quer. Temos tido a alegria de pregar também em núcleo missionários (lares) desenvolvemos este trabalho aqui em Belém, quando nem ainda se ouvia falar, começamos a realizar no bairro do Barreiro, e lá na época nós chamávamos de culto interfamiliar, e sempre foi muito bem aceito, e colhemos muitos frutos para glória de Deus.
Recentemente temos realizado o mesmo trabalho nos intervalos de nossas viagens ao campo onde pastoreamos, e supervisionamos uma área com quatro igrejas, e novamente aqui em Belém temos visto a mão de Deus neste trabalho nos lares. Deus tem nos dado mensagens especificas para ministrar nestas reuniões e tem sido uma benção.
Uma de nossas ministrações em núcleo missionários foi justamente o texto de Lucas 2. 8-14.
Este texto fala da aparição de anjos, que trouxeram o anuncio do nascimento do filho de Deus para os pastores que estavam no campo.
Há varias razões para darmos uma maior atenção a este texto. Em primeiro lugar destacamos a manifestação sobrenatural de anjos. Ver anjos não é algo habitual, não encontramos anjos por ai nos cantos das avenidas, nas praças, em cemitérios, igrejas e etc. (talvez alguém diga: irmão! Os anjos estão ao nosso redor!) é claro que concordo, eu mesmo já tive a experiência de ter a visão de anjos, e sei que o anjo do Senhor acampa ao redor daqueles que o temem, e que Deus dá ordem aos seus anjos a nosso respeito. Tudo isso é um fato! mas, me refiro ao fato de não enxergarmos naturalmente como enxergamos a qualquer pessoa. Bom, continuando. A aparição de anjos já traz em si uma dramaticidade ao evento, mesmo para aqueles que creem em Deus, e acreditam na existência destes seres pode vir a assustar-se com tal aparição. Em Lucas 1.12 o sacerdote Zacarias fica atemorizado com a aparição de um anjo. Com certeza é algo fantástico ver um anjo de Deus. Na bíblia encontramos muitos exemplos de homens piedosos que receberam a visita destes seres e se sentiram amedrontados. Para alguns o sentimento é de morte, para outros é de pavor, para outros a necessidade de um compromisso maior se torna evidente, ou seja, a aparição de anjos sempre nos causa sensações surpreendentes e expõe a nossa fragilidade, e nos faz perceber que Deus é santo e requer que sejamos santos também.
Em segundo lugar, neste texto o que aprendemos é algo sobre a aparição angelical. Veja que em toda bíblia, as aparições angelicais sempre tinham um propósito, um anjo só se revela quando há um propósito nisto. Na verdade aqui aprendemos algo de muito importante sobre este mundo paralelo ao nosso, me refiro ao mundo espiritual. O mundo espiritual só se revela por duas razões:
1°) Vontade de Deus.
Quando Deus quer revela o seu mundo ele revela, e isto não tem nada com a vontade humana, piedade, santidade, fé e etc. É a vontade de Deus e acabou.
2°) Necessidade humana.
Poderia ter escolhido qualquer outro titulo para este tópico, mas escolhi necessidade, e acredito que seja a melhor, pois, só mesmo sentindo necessidade para se buscar o sobrenatural.
Esta vontade tem haver com a vontade de Deus, por quê? É da vontade de Deus que nós busquemos a Ele. O senhor diz em sua palavra: “buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração (Jr 29.13)”. Então, quando buscamos a Deus, o mundo espiritual que é invisível se manifesta. Isto é um fato. Será que isto é coisa apenas de pentecostais? Será que Abraão era pentecostal? E Jacó? Ou quem sabe Daniel fosse fundador da Assembleia de Deus na Babilônia e isto não foi relatado no livro dos pioneiros? Bom, o que sei é, que esta manifestação esta a disposição de todos, é só buscar a Deus de todo coração.
Em terceiro lugar, o teor da mensagem dos anjos. O mensageiro angelical de Deus vem a terra com uma missão: Trazer uma noticia! Naquele dia o Messias havia nascido. Quer algo mais importante do que isso? Com certeza não existe nenhuma outra noticia mais importante do que esta, o nascimento de nosso salvador. Dentro do contexto bíblico os anjos estão encarregados de trazer informações especificas. Foram os anjos que trouxeram primeiramente a noticia que Jesus havia ressuscitado. Foram anjos que disseram aos discípulos que Jesus iria retornar, quando estava sendo recebido nas nuvens, foi um anjo que avisou a Hagar que sua descendência seria numerosa também, foi o anjo do Senhor que trouxe a resposta a Daniel.
Os anjos deram um sinal, os pastores encontrariam um menino em volto em panos, e deitado em uma manjedoura. Que aparição interessante para o filho de Deus! O Rei dos reis viria a este mundo e usaria como berço uma manjedoura, no mínimo era inusitado. Mas cada detalhe possui um peso muito grande. Ali estava o que disse o profeta: “ai vem o teu rei humilde” (Zc 9.9),e o outro reforça, “não tinha parecer e nem formosura” (Is 53.2).
O aspecto da manifestação de Jesus mostra claramente a sua forma de governo, e o tipo de Rei que é. Seu governo é um governo de paz, Ele não usa a força para firmar-se, ele não precisa fazer manobras militares para mostrar seu poderio bélico. Jesus é príncipe da paz, ele promove a paz. Justamente foi o que disseram os anjos: “Paz na terra, boa vontade para com os homens”. Parece um pouco estranho falar de paz, quando vivemos em um mundo tão conturbado, onde homens cruéis impõe seu governo, onde há tanta desigualdade, e onde a sociedade mais pobre está agonizando. Parece uma utopia falar de paz, ou no mínimo esta parte do plano de Deus não está dando certo, ou até mesmo alguém possa pensar que Deus não está lá muito preocupado com este processo de paz entre os homens.
As coisas não são bem assim. Disse Aristóteles: “para alcançarmos o bem, é necessário processos que possam dinamizar a concretização deste bem”, ou seja, para que Deus produza esta paz, ou a torne real é necessário certo processo para se alcançar este fim. A paz em sua forma mais comum, que aquela que nós seres humanos buscamos, tem haver com a ausência de guerra e turbulência. É assim que a paz é definida, é a boa relação com o próximo, agora, a paz de acordo com a bíblia ela se divide em dois aspectos:
1) Paz entre o homem e Deus.
2) Paz entre os homens.
Paz entre o homem e Deus. Esta pode ser alcançada através de algo que Deus mesmo já providenciou. A reconciliação é efetuada mediante a fé, a remissão dos pecados, e o arrependimento. Paulo diz: “justificados pois mediante a fé temos paz com Deus” (Rm 5.1) eg (Os 4.1)
Paz entre os homens, isto depende exclusivamente de nós mesmos. Aqui é o resultado de uma vida transformada, do exercício de uma nova vida, de boas condutas, de respeito ao próximo (Rm 12.18).
Quando Deus olha pra terra e vê que pessoas foram transformadas, e vivem agora de uma forma diferente, ou seja, mostram frutos dignos de arrependimento, ele sabe que sua obra foi concretizada em tal pessoa. Quando Cristo vê um de seus discípulos oferecendo a outra face, ele sabe que seu trabalho não foi vão.
A paz que os anjos anunciaram está bem viva e real no coração dos verdadeiros discípulos de Jesus, estes sabem que Ele é o príncipe da paz.
Somente Cristo é capaz de produzir a verdadeira paz.
A verdadeira paz é o resultado da certeza de que estamos em comunhão com Deus, e que temos um lugar garantido no céu.
Recentemente temos realizado o mesmo trabalho nos intervalos de nossas viagens ao campo onde pastoreamos, e supervisionamos uma área com quatro igrejas, e novamente aqui em Belém temos visto a mão de Deus neste trabalho nos lares. Deus tem nos dado mensagens especificas para ministrar nestas reuniões e tem sido uma benção.
Uma de nossas ministrações em núcleo missionários foi justamente o texto de Lucas 2. 8-14.
Este texto fala da aparição de anjos, que trouxeram o anuncio do nascimento do filho de Deus para os pastores que estavam no campo.
Há varias razões para darmos uma maior atenção a este texto. Em primeiro lugar destacamos a manifestação sobrenatural de anjos. Ver anjos não é algo habitual, não encontramos anjos por ai nos cantos das avenidas, nas praças, em cemitérios, igrejas e etc. (talvez alguém diga: irmão! Os anjos estão ao nosso redor!) é claro que concordo, eu mesmo já tive a experiência de ter a visão de anjos, e sei que o anjo do Senhor acampa ao redor daqueles que o temem, e que Deus dá ordem aos seus anjos a nosso respeito. Tudo isso é um fato! mas, me refiro ao fato de não enxergarmos naturalmente como enxergamos a qualquer pessoa. Bom, continuando. A aparição de anjos já traz em si uma dramaticidade ao evento, mesmo para aqueles que creem em Deus, e acreditam na existência destes seres pode vir a assustar-se com tal aparição. Em Lucas 1.12 o sacerdote Zacarias fica atemorizado com a aparição de um anjo. Com certeza é algo fantástico ver um anjo de Deus. Na bíblia encontramos muitos exemplos de homens piedosos que receberam a visita destes seres e se sentiram amedrontados. Para alguns o sentimento é de morte, para outros é de pavor, para outros a necessidade de um compromisso maior se torna evidente, ou seja, a aparição de anjos sempre nos causa sensações surpreendentes e expõe a nossa fragilidade, e nos faz perceber que Deus é santo e requer que sejamos santos também.
Em segundo lugar, neste texto o que aprendemos é algo sobre a aparição angelical. Veja que em toda bíblia, as aparições angelicais sempre tinham um propósito, um anjo só se revela quando há um propósito nisto. Na verdade aqui aprendemos algo de muito importante sobre este mundo paralelo ao nosso, me refiro ao mundo espiritual. O mundo espiritual só se revela por duas razões:
1°) Vontade de Deus.
Quando Deus quer revela o seu mundo ele revela, e isto não tem nada com a vontade humana, piedade, santidade, fé e etc. É a vontade de Deus e acabou.
2°) Necessidade humana.
Poderia ter escolhido qualquer outro titulo para este tópico, mas escolhi necessidade, e acredito que seja a melhor, pois, só mesmo sentindo necessidade para se buscar o sobrenatural.
Esta vontade tem haver com a vontade de Deus, por quê? É da vontade de Deus que nós busquemos a Ele. O senhor diz em sua palavra: “buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração (Jr 29.13)”. Então, quando buscamos a Deus, o mundo espiritual que é invisível se manifesta. Isto é um fato. Será que isto é coisa apenas de pentecostais? Será que Abraão era pentecostal? E Jacó? Ou quem sabe Daniel fosse fundador da Assembleia de Deus na Babilônia e isto não foi relatado no livro dos pioneiros? Bom, o que sei é, que esta manifestação esta a disposição de todos, é só buscar a Deus de todo coração.
Em terceiro lugar, o teor da mensagem dos anjos. O mensageiro angelical de Deus vem a terra com uma missão: Trazer uma noticia! Naquele dia o Messias havia nascido. Quer algo mais importante do que isso? Com certeza não existe nenhuma outra noticia mais importante do que esta, o nascimento de nosso salvador. Dentro do contexto bíblico os anjos estão encarregados de trazer informações especificas. Foram os anjos que trouxeram primeiramente a noticia que Jesus havia ressuscitado. Foram anjos que disseram aos discípulos que Jesus iria retornar, quando estava sendo recebido nas nuvens, foi um anjo que avisou a Hagar que sua descendência seria numerosa também, foi o anjo do Senhor que trouxe a resposta a Daniel.
Os anjos deram um sinal, os pastores encontrariam um menino em volto em panos, e deitado em uma manjedoura. Que aparição interessante para o filho de Deus! O Rei dos reis viria a este mundo e usaria como berço uma manjedoura, no mínimo era inusitado. Mas cada detalhe possui um peso muito grande. Ali estava o que disse o profeta: “ai vem o teu rei humilde” (Zc 9.9),e o outro reforça, “não tinha parecer e nem formosura” (Is 53.2).
O aspecto da manifestação de Jesus mostra claramente a sua forma de governo, e o tipo de Rei que é. Seu governo é um governo de paz, Ele não usa a força para firmar-se, ele não precisa fazer manobras militares para mostrar seu poderio bélico. Jesus é príncipe da paz, ele promove a paz. Justamente foi o que disseram os anjos: “Paz na terra, boa vontade para com os homens”. Parece um pouco estranho falar de paz, quando vivemos em um mundo tão conturbado, onde homens cruéis impõe seu governo, onde há tanta desigualdade, e onde a sociedade mais pobre está agonizando. Parece uma utopia falar de paz, ou no mínimo esta parte do plano de Deus não está dando certo, ou até mesmo alguém possa pensar que Deus não está lá muito preocupado com este processo de paz entre os homens.
As coisas não são bem assim. Disse Aristóteles: “para alcançarmos o bem, é necessário processos que possam dinamizar a concretização deste bem”, ou seja, para que Deus produza esta paz, ou a torne real é necessário certo processo para se alcançar este fim. A paz em sua forma mais comum, que aquela que nós seres humanos buscamos, tem haver com a ausência de guerra e turbulência. É assim que a paz é definida, é a boa relação com o próximo, agora, a paz de acordo com a bíblia ela se divide em dois aspectos:
1) Paz entre o homem e Deus.
2) Paz entre os homens.
Paz entre o homem e Deus. Esta pode ser alcançada através de algo que Deus mesmo já providenciou. A reconciliação é efetuada mediante a fé, a remissão dos pecados, e o arrependimento. Paulo diz: “justificados pois mediante a fé temos paz com Deus” (Rm 5.1) eg (Os 4.1)
Paz entre os homens, isto depende exclusivamente de nós mesmos. Aqui é o resultado de uma vida transformada, do exercício de uma nova vida, de boas condutas, de respeito ao próximo (Rm 12.18).
Quando Deus olha pra terra e vê que pessoas foram transformadas, e vivem agora de uma forma diferente, ou seja, mostram frutos dignos de arrependimento, ele sabe que sua obra foi concretizada em tal pessoa. Quando Cristo vê um de seus discípulos oferecendo a outra face, ele sabe que seu trabalho não foi vão.
A paz que os anjos anunciaram está bem viva e real no coração dos verdadeiros discípulos de Jesus, estes sabem que Ele é o príncipe da paz.
Somente Cristo é capaz de produzir a verdadeira paz.
A verdadeira paz é o resultado da certeza de que estamos em comunhão com Deus, e que temos um lugar garantido no céu.
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