Dois pesos, duas medidas...

Motorista embriagado atropela, mata mulher na calçada e é liberado Um motorista embriagado atropelou e matou uma mulher de 59 anos que estava na calçada, ontem, por volta das 8h50, na Vila Ema, zona leste da capital paulista. O crime foi registrado como homicídio culposo (sem intenção), e o motorista foi solto pelo delegado de plantão do 56º DP (Vila Alpina), onde o caso foi registrado. A medida contraria orientação da Delegacia Geral da Polícia Civil de São Paulo de que o motorista que pega a direção embriagado assume o risco de matar --nesse caso, o crime seria homicídio doloso (intencional ou quando o autor assume o risco de causar a morte). No ano passado, porém, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, ao julgar um caso, que motorista que bebe não tem intenção de matar. O atropelamento aconteceu na rua Tristão Fasioni. O vendedor Rodrigo Lúcio Vello, 33, atingiu a aposentada Josefa Buenos de Amorim na calçada. Em depoimento, ele afirmou ter perdido a direção de seu Vectra. Josefa foi prensada contra a parede. Segundo o boletim de ocorrência, ele tentou prestar socorro, mas a vítima já tinha morrido. O boletim ressalta que os PMs, chamados pelos vizinhos, autuaram Vello por embriaguez ainda no local. A multa é de R$ 957,70, com possibilidade de suspensão da carteira por um ano. O bafômetro acusou 0,66 mg de álcool por litro de ar expelido no bafômetro --0,33 mg/l já configura a infração. Vello também passou por exame no IML (Instituto Médico Legal). Josefa tinha ido comprar pães e cigarro. A mãe, Maria Buenos de Amorim, 82, disse não entender por que o motorista foi liberado. "Ele tinha de pagar pelo que fez." À reportagem o vendedor admitiu ter bebido e afirmou que deveria estar preso. Ele disse que tomou duas latas de cerveja na casa da mulher, às 2h, e que, àquela hora da manhã, perdeu a direção. "Estava mais rápido do que deveria. O pneu dianteiro está careca, perdi a direção", afirmou. Ele disse que estava entre 60 km/h e 70 km/h. Vello disse não saber se pagou fiança. A reportagem tentou falar ontem com o advogado do vendedor, mas não conseguiu contato. O delegado Rodney Charles Muller Martins, do 56º DP, não quis conversar com a imprensa sobre o caso. Um motorista com sinais de embriaguez, segundo a polícia, atropelou o policial militar Felipe Willian de Oliveira na Rua Aspicuelta, na Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo na madrugada deste sábado (28). O policial militar estava de folga e foi encaminhado ao Hospital das Clínicas, onde recebe atendimento. Segundo o SPTV, ele passava por uma cirurgia no final da manhã deste sábado. O acidente acontece um ano após a morte do administrador de empresas Vitor Gurman, de 24 anos, morto no dia 23 de julho atropelado por um jipe Land Rover também na Vila Madalena. Segundo informações da PM, o motorista que causou os acidentes deste sábado tem 28 anos e é gerente de vendas. No momento do acidente, o policial Felipe Willian de Oliveira estava próximo a uma barraca de pastéis. Outras pessoas que estavam no local escaparam por pouco do veículo Honda Fit dirigido pelo jovem, e barracas foram atingidas. O automóvel só parou após chocar-se com um caminhão. saiba mais Justiça manda casal pagar pensão à avó e ao pai de atropelado por jipe Morre jovem atropelado por jipe na Zona Oeste de SP Jovem entra em coma após ser atropelado por jipe blindado em SP Pessoas que estavam no local tentaram linchar o motorista, mas a polícia logo chegou. Uma perícia foi realizada no local. O jovem foi levado ao pronto-socorro da Lapa e depois encaminhado para o 91 DP, na Vila Leopoldina, para o registro da ocorrência. No IML, o jovem se recusou a fazer o exame de sangue que comprovaria ou não que ele estava alcoolizado. Segundo a Polícia Civil, ele vai ficar preso por tentativa de homicídio. Observem, os casos são semelhantes, a gravidade é a mesma, mas por alguma razão o procedimento foi diferenciado. Podemos confiar no julgamento imparcial de nossas autoridades? Os olhares da justiça Brasileira trata todos com igualdade? Não temos os mesmos direitos e deveres garantidos por lei? A lei não deve ser aplicada igualmente a todos? Dependemos dá forma como eles a interpretam? É UMA VERGONHA!

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