Domínio Próprio (Galátas 5.23)


Fruto do Espírito
Domínio Próprio.
Gálatas 5: 22. Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. 23. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei.

Este tema tem sido tão negligenciado nestes últimos dias. Não quero ser interpretado como saudosista, embora, não há nada de saudosismo em mencionar textos da Biblia, mesmo que seja um tema que não se aborda mais (Isso acontece com alguns). A preocupação de grande parte de nossos pais na fé era a de nos transmitir valores biblicos que nos inspiravam a boa prática Cristã. Esta prática era a que nos diferenciava dos demais, pois, o cristão é definido por sua prática. Não podemos viver no campo da teoria; a teoria em si deve ser vista como a preparação para a prática, pois o conhecimento nos impulsiona e nos habilita para a prática. Muitos quando vão falar sobre o tema do Fruto do Espirito fazem abordagens tão teóricas e razas, e ou, tão "espiritualizadas" que torna-se fácil perceber a falta de prática. A abordagem feita sobre o Fruto é etimológica, lexica, vernacular e tão primitiva que a aplicação torna-se tão despretensiosa. O que esquecemos, ou não observamos é que há uma grande ligação entre a produção do Fruto e a salvação. Jesus disse: (Mateus 7: 19) Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. (ver Mt 7. 15-21) Não são os dons que provam o novo nascimento, e sim o Fruto. Jesus não assegurou que aquele que não mostrar dons ficará fora do Reino, mas ele disse que aquele que não mostrar frutos este sim não entrará no reino. Você pode entrar no Reino sem dons (Deus dá dons à todos), mas sem o Fruto jamais. (ver Mt 7.22) João Batista assegurou que: "já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo". (Mt 3.10) o Fruto é a prova (ver Mt 3.8) A falta de ensino sobre temas fundamentais a fé como este, que são justamente a base de nossa fé tem produzido "frutos maus", e esta é a  razão de tanta rebeldia. Por falta de domínio próprio não se respeita mais os lideres e nem os liderados. Por falta de domínio próprio temos tantos relacionamentos desfeitos. Por falta de domínio próprio temos tanta denominações e convenções e ministério à gosto do "freguês". Muitos não esperam, muitos não toleram, não respeitam, não se submentem, não obedecem. O posto mais alto é almejado com o intuito único e exclusivo de poder e domínio. São homens que não oferecem mais a "outra face", são sacerdotes e levitas que passam de largo do ferido que foi espancado e roubado por "salteadores". O dominio próprio não anula a raiva, a ira, o desejo, porém, não deixa efetivar. Não procure este comentário em livros, biblia de estudo, de aplicação pessoal e etc, pois não irá encontrar, humildemente lhes digo que este entendimento vem das páginas do Livro de Deus. Deus não quer figueiras sem fruto, Deus nos chamou para sermos figueiras frutíferas. (ver Mt 21.19) são figueiras frutiferas que fazem parte do reino, sabe porque muitos não falam mais sobre este tema? Porque a salvação está esquecida, abandonada, para muitos o assunto não é de bom tom. A carne olha apenas para baixo, o espirito para as coisas de cima. A salvação tem a ver com prática, transformação, sacrificio e renuncia. Hoje, o unico sacrificio ensinado são os de valores monetarios para satisfazer o "ego" e alimentar a vaidade. Homens carnais produzem sermões carnais e estes alimentam ouvintes carnais.
Precisamos voltar urgentemente para a palavra, precisamos nos ater ao que está escrito na bíblia e praticar o que é ensinado ali. A falta de conhecimento biblico produz terra fertil para heresias e engano. A falta de submissão à palavra é a prova da falta de "domínio próprio", pois quando a carne fala mais alto, perde-se o desejo pelas coisas de Deus, e este espaço é ocupado por tudo o que satisfaz a carne. Não confuda prática religiosa com prática espiritual, ou cristã. Em nome da religião os homens levantam partido e matam. A verdadeira fé cristã ela agrega para transformar, ele não separa por diferenças. A fé cristã sara, a religião fere, a fé cristã traz vida, a religião gera a morte.
Sejamos figueiras frutíferas, sejamos arvores plantadas junto a ribeiros de águas, produzamos frutos dignos de arependimento e sejamos instrumentos para sarar esta terra.

Na fé, no esforço e na produção
(R.Silva)

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