quinta-feira, 11 de junho de 2020

Sinais que antecedem - Fenômenos Naturais


Fenômenos Naturais 

(Mateus 24.7)

"Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares" 


O que são sinais?

Os sinais são vaticínios; são a prova e a autenticação do ministério profético e messiânico.

O dicionário teológico define os sinais da seguinte forma:

1) Nas escrituras do Novo Testamento, são os milagres e prodígios operados pelos discípulos por intermédio da ação do Espírito Santo. O objetivo dos sinais é levar os incrédulos a reconhecer a soberania divina e a glorificar o nome de Cristo. 

2) Fiel cumprimento das profecias bíblicas, nos mais diversos setores da vida religiosa, política e social da humanidade, bem como no âmbito dos fenômenos naturais, que têm por objetivo : a) Alertar a igreja quanto a proximidade da volta de Cristo; b) Advertir os incrédulos, a fim de que se arrependam e tomem parte no arrebatamento; c) E mostrar a soberania de Deus sobre todas as coisas, evidenciando sempre a supremacia de seu Reino. 

Feito a ressalva, vamos para o estudo.

Fenômeno Natural. Esse é o terceiro fenômeno apresentado por Jesus.

Em seu discurso escatológico Jesus destaca que alguns fenômenos ocorreriam com maior frequência próximo da sua volta. Quero deixar bem claro que, não estamos tratando de assunto distante, nem tão pouco estaremos falando de um assunto que é um mero tema bíblico, estamos lidando com a constatação de fatos, estamos lidando com algo que foi predito a mais de dois mil anos atrás e que esta se cumprindo em nossos dias, ou seja, queremos dizer que Jesus está voltando.

Jesus disse: “e haverá terremotos em vários lugares” (Mt 24.7)

Não podemos negar que estes fenômenos naturais ocorrem a milhares de anos, e que isso não é nenhuma novidade. A própria bíblia relata alguns desse acontecimentos a bíblia relata a ocorrência de grandes secas (Gênesis 41.54) terremotos (Amós 1.1/Zacarias 14.5/Atos 16.26) tempestades (Jó 2.16,18) ou seja, eventos assim já ocorreram no passado. Porém, não com tanta frequência.

Todos esses eventos eram esporádicos, não ocorriam com tanta frequência, dai vem o que Jesus chamou de as dores de parto (Mt 24.8)

 Para quem não sabe o que isso significa eu vou explicar. Jesus está falando do estado de uma parturiente. Uma mulher grávida sente contrações uterinas regulares. No início, essas contrações parecem cólicas menstruais ou uma dor nas costas que vai e vem em intervalos de tempo que duram entre 20 a 30 minutos. Aos poucos, a dor se torna mais forte e dura mais tempo. As contrações também se tornam mais frequentes, até que elas vêm em intervalos de três a cinco minutos. 

O uso da imagem da mulher grávida nos leva ao entendimento de que tais eventos ocorrerão em maior número e em um menor espaço de tempo entre eles. 

Vejamos os relatos e ocorrência dos maiores desastres mundiais. 

  • Tsunami em Lisboa. 

Em 1755, um terremoto seguido de um tsunami acabou com Lisboa, cerca de 100 mil pessoas morreram. 

  • Inundação na China. 

Em 1931 uma enchente o rio Huang He que durou de Julho a Novembro causou a morte de mais de 4 milhões de pessoas. 


  • Ciclone na Índia. 

Em 1970 ventos que passavam de mais de 200 km/h deixaram um rastro de aproximadamente 500 mil mortes. 


  • Tsunami na Indonésia. 

Em 26 de dezembro de 2004, um dia depois do Natal, um terremoto de 9.2 na escala Richter desencadeou uma série de tsunami que devastaram as costas dos países banhados pelo oceano índico, principalmente a Indonésia, país mais afetado pela tragédia. 

Mais de 230 mil pessoas morreram e por volta de 40 mil continuam desaparecidos. 


  • Furacão Katrina. 

Na manhã do dia 29 de agosto de 2005, a tempestade tropical que havia se formado nas Bahamas chegou ao litoral sul dos Estados Unidos. A cidade mais atingida foi Nem Orleans que registrou deixando mais de 1.800 mortos. 


  • Terremoto no Paquistão. 

Em outubro de 2005, cidades do Paquistão e da Índia foram devastadas por um forte trenós que alcançou 7,6 na escala Richter. Mais de 75 mil pessoas morreram. 


  • Ciclone em Mianmar. 

Em 2008, o violento ciclone Nargis chegou até Mianmar desencadeando uma onda enorme que vitimou sua população. O número de mortos chegou a 80 mil e a mais de 1 milhão de desaparecidos. 


  • Terremoto no Haiti. 

em janeiro de 2010, um terremoto de grau 7 na escala Richter atingiu o Haiti. O sismo destruiu completamente a capital Porto Príncipe e deixou mais de 250 mil mortos e 1,5 milhão de pessoas desabrigadas. 


  • Terremoto no Chile. 

Em 2010, cidades inteiras na costa do Chile foram atingidas e destruídas por um terremoto de 8,8 na escala Richter deixando mais de 800 mortos e 800 mil desabrigados. 


  • Desabamento no Rio de Janeiro. 

Em janeiro de 2011 a região serrana do Rio de Janeiro sofreu um dos maiores desastres naturais da história do país. Na madrugada do dia 12, milhões de metros cúbicos de água e lama desceram pelas encostas da região a uma velocidade de 150 km/h, resultando na morte de mais de 900 pessoas e deixando mais de 30 mil desabrigados. 


  • Tsunami no Japão. 

Um tremor de 8,9 classificado como o maior da história, atingiu o Japão em março de 2011 e deixou um saldo de mais de 15 mil mortos e 17 mil desaparecidos. 18 mil casas foram destruídas. 

(A lista é grande. Para detalhes acessar: Relembre 13 desastres naturais ocorridos no século 21)

Estamos vendo estes eventos ocorrerem de uma forma crescente e menos espaçadas. 

Segundo o relatório da ONU estamos vivendo um período de maior incidência de desastres naturais. 

A medida que estes sinais se tornam menos espaçados, e com maior frequência, temos a certeza de que Jesus está voltando.

Essa é ideia apresentada por Jesus. Não estamos falando de uma hipótese, estamos falando de fatos. Poderia parecer um absurdo para alguns quando ele discursou sobre o assunto, mas agora, temos os fatos. O que ele disse aconteceu e está acontecendo. 

Para alguns os eventos catastróficos podem ser explicados pela ciência. Para alguns as atividades humanas têm causando um agravamento aos fenômenos naturais, causando assim um desequilíbrio no planeta. O aquecimento global, o efeito estufa, o degelo das calotas polares estão associadas a estas atividades. Bom, isso é o que pensam alguns. Não podemos esperar do corpo científico qualquer tipo de explicação além da ciência, afinal, esse é o seu objeto de estudo. Porém, nós, usamos a fé nas palavras de Jesus, e estas são corroboradas pelos fatos. 

Se tais fenômenos são causados por ações humanas, como Jesus poderia prever? Como Jesus poderia prever um crescimento populacional desordenado? Como ele poderia prever as atividades predatórias dos homens? Como ele poderia prever a mineração, a extração de petróleo, o desmatamento, as queimadas e etc? 

Se estas são a causa dos desastres, então como ele poderia ter previsto tudo isso?

Jesus pôde prever porque ele é o Messias. 

De acordo com o relatório da ONU, nos últimos 20 anos os desastres naturais mataram mais de 1,3 milhão de pessoas no mundo, e deixaram mais de 4,4 bilhões de feridos. 

Todos os anos ocorrem vários eventos catastróficos, por mais que os homens se empenhem em evitar, por maior que sejam os esforços, o uso da tecnologia, da ciência, por mais que hajam acordos entre países em diminuir a emissão de gases poluentes, por mais que se empenhem no uso de energia renovável, por mais que haja preocupação com o meio ambiente, por mais que se estimulem a reciclagem, ainda assim ocorrem os desastres. Não estou aqui sendo pessimista, e nem afirmando que Deus determina a degradação e destruição do mundo, não é isso. Na verdade, se todos olhassem mais para a palavra de Deus, e se ocupassem em meditar nela, e a usassem como fonte de inspiração teríamos mais respeito com o meio ambiente e um uso responsável do que a natureza nos oferece. 

Deus não deseja que a sua criação seja destruída, mas infelizmente é isso que o homem faz. É possível supor que a corrida espacial, a busca por outros planetas habitáveis, não passe de uma tentativa de fuga do homem, a percepção de que os recursos estão findando por aqui e algo muito claro. Tudo aqui está com o tempo contado. Falta consciência e interesse real de preservar o meio em que vivemos. Os poderosos fizeram fortunas extraindo, devastando e destruindo. 

Jesus não errou em prever todo esse quadro catastrófico. Hoje é fácil fazer uma previsão como essa usando todos os recursos e experimentos e dados que possuímos. Seria isso impossível a 2 mil anos atrás. 

Jesus previu. 

Jesus ao discursar sobre isso estava fazendo um alerta. Esses são os sinais que antecedem a minha volta. 

Tudo tem um fim determinado. 

Diz a Bíblia: "Tudo tem o seu tempo determinado" (Eclesiastes 3.1)

"Que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?" (Mateus 24.3)

Estamos nos tempos finais, na hora duodécima do relógio escatológico de Deus. 

Esteja preparado, Jesus está voltando. 



Na fé, na esperança e na prudência. 

R. Silva 


segunda-feira, 11 de maio de 2020

Sinais que antecedem - Fenômenos Sociais


Sinais que antecedem a volta de Jesus

Mateus 24.

Em uma das descrições mais importantes do Novo Testamento, Mateus registra o discurso escatológico de Jesus, ele o faz após as perguntas feitas por seus discípulos. 

Neste diálogo, Jesus entrega aos seus discípulos muito mais do que informações, ele faz muito mais do que responder a perguntas, ele dá sinais. Estes sinais serviriam de orientação para o seu povo, de alerta, deixando-os a par do que iria acontecer e do tempo que aconteceria.

Os sinais servem de orientação e determinam tempos, são eles que marcam o início e fim de um período. 

Se não tivéssemos os sinais para nos orientar como saberíamos a respeito do tempo, do início e fim de uma etapa? 

No livro de Gênesis no capítulo primeiro, no verso de número quatorze, encontramos a seguinte informação : "E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos". (Gn 1.14)

Tudo foi criado com propósito, Deus nos oferece tudo com o propósito de nos auxiliar e beneficiar. Assim como os astros celestes orientam na navegação, determinam estações, nos ajudam a contar as horas, os dias, meses e anos, marcam o início e fim de uma época, assim os sinais nos auxiliam na percepção dos tempos. 

Até os próprios astros eram usados como sinais de orientação e cumprimento de profecias. Se não vejamos: "E perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente e viemos a adorá-lo". (Mt 2.2)

Sinais. O que eles são? 

São comprovações de vaticínios, é a prova e autenticação, seja de ministério profético, ou messiânico. Em resumo, sinais atestam o que é de Deus e o que não é de Deus. 

Os sinais podem ser: Pessoas, fenômenos, milagres, eventos. 

O dicionário teológico define os sinais da seguinte forma:

Sinais:

Nas escrituras do Novo Testamento, são os milagres e prodígios operados pelos discípulos por intermédio da ação do Espírito Santo. O objetivo dos sinais é levar os incrédulos a reconhecer a soberania divina e a glorificar o nome de Cristo. 

Sinais dos tempos :

Fiel cumprimento das profecias bíblicas, nos mais diversos setores da vida religiosa, política e social da humanidade, bem como no âmbito dos fenômenos naturais, que têm por objetivo : 1) Alertar a igreja quanto a proximidade da volta de Cristo; 2) Advertir os incrédulos, a fim de que se arrependam e tomem parte no arrebatamento; 3) E mostrar a soberania de Deus sobre todas as coisas, evidenciando sempre a supremacia de seu Reino. 


Estes sinais descritos, milagres, prodígios, cumprimento profético, todos fazem parte do ministério messiânico; eles são a comprovação e autenticação do Messias. "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.

Então, começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos" (Lc 4.18,19,21)

A chegada do Messias seria acompanhada de sinais, pois eles confirmam o Messias. 

"se não virdes os sinais e milagres, não crereis" (Jo 4.48)

"As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim" (Jo 10.25)

Quando Jesus responde às perguntas dos discípulos: 1) Quando serão estas coisas? 2) Que sinal haverá da tua vinda? 3) E do fim do mundo? 

Jesus está dando uma garantia, ou seja, ao apresentar os sinais que deverão acontecer ele está afirmando: Não duvidem, eu sou o Messias e estou afirmando que essas coisas acontecerão. 

Chamo a sua atenção para a advertência feita por Jesus: "Acautelai-vos, que ninguém vos engane?" (Mt 24.4)

A palavra Acautelai-vos no grego é "BLEPO" e significa: Basear-se, prestar atenção. 

Prestar atenção a que? 

Aos sinais, esta é a resposta. 

Quais sinais?

Jesus descreve uma lista de sinais, eu os separei em quatro grupos os quais eu chamo de fenômenos :

  1. Fenômeno Religioso 

  2. Fenômeno Social

  3. Fenômeno natural 

  4. Fenômeno epidemiológico 


Fenômeno Religioso:

Falsos cristos, falsos profetas (Mt 24.5,11,24)

Sobre os falsos profetas já falamos em outro estudo (Ver Os Falsos profetas em nosso Blog) 


Fenômenos sociais:

Assim como a religião, ou seja, a crença, as guerras fazem parte dos fenômenos sociais. Estes estão aqui separados por motivos óbvios, o ministério de Cristo e seus ensinos são anteriores às ciências sociais, e por essa razão não precisam serem descritos com parte de um mesmo evento, ambos seguem uma sequência e tornam-se mais frequentes à medida que o tempo avança. 

Disse Jesus: "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim" (Mt 24.6)

As guerras não são vistas apenas como fenômenos sociais, aliás, elas são vistas como problemas sociais. São muitos os motivos de uma guerra: Disputa pelo poder, motivações econômicas, imposição de ideias, cultura e religião. 

Temos os vários tipos de guerras também nos dias atuais, estas guerras estão bem diante de nossos olhos, elas fazem parte de nossa realidade. Não são apenas as guerras entre países, temos as guerras urbanas, a violência que atinge cidades de todos os portes, bairros e comunidades. Vivemos dias de guerra. 

Jesus descreveu com precisão os vários tipos de guerras, suas dimensões e motivos. 

Vamos para os tipos de guerras descritas por Jesus:

  1. Guerras.

Ele disse: "ouvireis de guerras" (Mt 24.6)

Isso nos leva aos tipos de guerras: Guerras entre países com o uso de armas de destruição em todas as suas formas. Guerras entre grupos religioso, são extremistas, terroristas. 

Guerras urbanas, milícias, facções, a violência urbana que atinge a sociedade. 

Guerra virtual, cibernética, são as guerras na mídias sociais. 

  1. Dimensões :

A nossa história registra guerras de várias dimensões: Mundiais e regionais. 

Tivemos duas grandes guerras no âmbito mundial. Porém, temos as guerras regionais, essas parecem ser infinitas em alguns lugares. 

  1. Motivo:

Os motivos são variados, eles vão desde o motivo mais comum que o da disputa pelo poder, como também por questões religiosas. Dois motivos não poderiam deixar de serem mencionados aqui, um é aquele motivado pelo crime, ou seja, a guerra por pontos de vendas de drogas, a guerra entre facções criminosas e a guerra motivada pelas drogas. Outra é a guerra motivada pela discordância de ideias e preferências. Sim, isso é verdade, estamos em guerra, as pessoas promovem verdadeira guerra pelo simples fato da não concordância de ideias, opiniões e preferências. As pessoas tornaram-se hostis, energicamente hostis nas redes sociais. 

Chamo a sua atenção para um motivo em particular descrito por Jesus: "Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome" (Mt 24.9)

É inegável que estamos vivendo o cumprimento desta profecia. 

Vamos para pelo menos três objeções feitas por parte dos céticos:

  1. A hostilidade para com os cristãos seria inevitável e não precisaria de uma profecia para isto. 

Os cristãos não faziam parte de uma "religio licita", ou seja religião legal, autorizada. As religiões autorizadas gozavam de proteção por parte dos decretos imperiais romanos e não era o caso dos cristãos que não eram vistos nem como judeus, e nem como gentios. 

  1. Guerras sempre existiram. 

A disputa e os conflitos sempre fizeram parte da trajetória humana. 

  1. Advento tecnológico. 

Dizem eles que todos esses problemas sociais, como conflitos, violência e guerra sempre existiram mas não havia como divulgá-los com a facilidade que é hoje. 

Usando as objeções podemos dizer o seguinte :

Em primeiro lugar o cristianismo não sofreu perseguição apenas no período do império romano, as perseguições aos cristãos aconteceram até hoje. Como alguém poderia prever que o simples fato de seguir os ensinamentos de Jesus e compartilhá-lo seria a causa de tanta violência e atrocidades. A religião cristã é a que sofre mais ataques nos dias atuais, há uma verdadeira oposição a fé cristã. 

"e sereis odiados por todas as gentes por causa do meu nome" (Mt 24.9)

Em segundo lugar como alguém poderia prever algo de forma tão precisa sobre guerras, tipos de guerras, dimensões de guerras? Não havia divulgação, não havia facilidade nas informações e nem rapidez nelas.

E por último, a questão não está no fato da facilidade de informação que a tecnologia hoje nos proporciona, e sim em algo dito por Jesus: "Mas todas essas coisas são o princípio das dores" (Mt 24.8)

A ideia aqui é o de uma parturiente. Uma mulher grávida sente contrações uterinas regulares. No início, essas contrações parecem cólicas menstruais ou uma dor nas costas que vai e vem em intervalos de tempo que duram entre 20 a 30 minutos. Aos poucos, a dor se torna mais forte e dura mais tempo. As contrações também se tornam mais frequentes, até que elas vêm em intervalos de três a cinco minutos. 

O uso da imagem da mulher grávida nos leva ao entendimento de que, a medida que estes sinais se tornam menos espaçados, ou seja, quando eles estão acontecendo em maior frequência, então isso quer dizer que o tempo da volta de Jesus se aproxima. 

Não podemos ignorar os sinais, eles servem de orientação. 

Jesus criticou os escribas e fariseus por não perceberem os sinais que estavam diante de seus olhos. "Hipócritas, sabeis diferençar a face dos céus e não conheceis os sinais dos tempos?" (Mt 16.3)

Jesus nos apresentou os sinais dos tempos, ele os descreveu de forma muito clara. 

Porque alguns grupos nutrem ódio pelos cristãos? Estariam os cristãos na contramão dos tempos modernos? Seriam os cristãos apenas retrógrados? A razão do ódio é perseguição seria motivado apenas ao fato de os cristãos defenderem valores basilares que por alguns são vistos como antiquados e conflitantes? 

Seriam estes os motivos? 

Não apenas isto. Jesus disse: "sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome" (Mt 24.9)

Isto tem a ver com a identidade do cristão. O cristão não é cristão só porque frequenta uma igreja cristã, ele é cristão porque segue os ensinos de Cristo, vive os ensinos, defende os ensinos, compartilha os ensinos. Paulo disse assim: "E também todos os que plenamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições" (2Tm 3.12)

As perseguições, as prisões, a tortura e até a morte sofrida por cristão estão bem presente em nosso dias e com maior frequência. No ano de 2019 de acordo com a ONU mais de 250 milhões de cristãos foram severamente perseguidos no mundo. 

Estes ódio nutrido leva a criação de leis que vão de encontro com os valores cristãos, este ódio nutrido leva a criação de peças teatrais, a músicas, a discursos e textos que agridem a fé, os valores, e símbolos cristãos. 

Jesus predisse tudo isto. 

Não são apenas ataques, estes são sinais de que o dia da redenção se aproxima. 

Estejamos atentos quanto a isso e não sejamos pegos de surpresa. Jesus está voltando. 


Que Deus em Cristo abençoe a todos. 


Na fé, na esperança e atento aos sinais. 

R. Silva 

Bibliografia: Bíblia sagrada (ARC), Bíblia de Estudo NVI, Bíblia de estudo Dake, Bíblia de estudo palavras chave Hebraico e Grego, História dos Hebreus (Flávio Josefo),  História eclesiástica (Eusébio de Cesaréia) Novo dicionário da Bíblia (John David), Dicionário Teológico (Claudionor C. De Andrade), À sombra do templo (Oskar Skarsaune), Comentário Judaico do Novo Testamento (David Stern)