quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Venha o Teu Reino



Venha o Teu Reino
“E indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus” (Mateus 10.7)

Reino dos céus
Essa expressão acha-se somente em Mateus, e ocorre 33 vezes. O reino dos céus é a soberania de Deus, tanto uma realidade presente quanto uma esperança futura.
A palavra “céus” era utilizada numa tentativa de evitar a palavra “Deus”; desde então os judeus usam a expressão hebraica malkhut hashmmayin (“o reino dos céus”) evitando assim a expressão “Reino de Deus”.
Não estaremos falando de uma expressão, uma pronuncia religiosa, estaremos falando de algo concreto, de um Reino inaugurado e presente. O Reino dos céus não é um projeto, e sim uma realidade.
Assim como a volta de Cristo se dará em duas etapas, da mesma forma, o reino dos céus se dá em duas etapas também.
A manifestação do reino dos céus, ou sua inauguração é de fundamental importância para o povo de Deus e somente o Messias poderia inaugurá-lo. A inauguração do reino dos céus entre nós refere-se ao período da restauração de todas as coisas (Dicionário Teológico CPAD; Claudionor de Andrade).
O texto de Isaias diz: Então brotará um rebento do toco de Jessé, e de suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. E deleitar-se-á no temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem decidirá segundo o ouvir dos seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres, e decidirá com equidade em defesa dos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio. A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins. Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; e o bezerro, e o leão novo e o animal cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá. A vaca e a ursa pastarão juntas, e suas crias juntas se deitarão; e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e a desmamada meterá a sua mão na cova do basilisco. (Isaias 11.1-8)
Este texto tem sido discutido por muitos sobre o seu cumprimento, e se de fato se aplica a pessoa de Jesus de Nazaré. Os que olham para Jesus de forma cética, e o veem como um simples judeu, ou mesmo como um simples Rabi que pareceu pregando por toda a Judéia, alegam que não há como aceitar que Jesus filho de José tenha sido de fato o messias. No ano 130 d.c o judeu Trifão, segundo Justino Mártir formulou da seguinte forma a sua oposição à ideia de Jesus ser o messias:
“Meu caro, essas e outras passagens semelhantes das escrituras (Dn 7.9-28) nos obrigam a esperar como glorioso e grande aquele que recebeu do Ancião de Dias, como filho do homem o reino eterno. Em troca, esse que chamais de Cristo viveu desonrado e sem glória, a ponto de cair sob a extrema maldição das leis de Deus, pois foi crucificado”.
Em suma, para Trifão Jesus não era o Messias por que fracassou em trazer o reino messiânico.
Outros escritores modernos como David Berger e Michael Wyschogrod (Os judeus e o cristianismo judaico) recorrem à mesma objeção de Trifão, e escreveram eles: “O Messias será aquele que reinará durante o que chamamos de era messiânica, não há outra definição possível. Portanto, o critério básico de avaliação do Messias será dado por uma pergunta simples: Ele trouxe consigo a era messiânica?”.
Esta era messiânica, conforme nos apresenta Isaias é marcada por um governo justo, uma era de restauração, prosperidade, igualdade e paz. Esta restauração se estenderá tanto na vida humana, como também em toda natureza.
 Quanto as características do Reino, os escritores não estão errados, mas o que lhes faltou foi entenderem que este Reino se daria em duas etapas. Para isto usaremos o parecer de outro escritor judeu: David H. Stern:
Tanto em “Yochanan” João (Mt 3.2) quanto a pregação de “Yeshua” Jesus (Mt 4.17) a razão do arrependimento é que o Reino do Céu está próximo. O conceito do reino de Deus é crucial para compreender a Bíblia. Ele não se refere a um lugar nem a uma época, mas a uma condição na qual a liderança de Deus é reconhecida pela humanidade, e uma condição na qual as promessas de Deus de um universo restaurado, livre de pecado e da morte, são, ou começam a ser, cumpridas. Em relação ao reino de Deus, a história pode ser dividida em quatro períodos: Antes de “Yeshua” (Jesus), durante sua vida, a era presente (o ‘olam hazeh) e a era futura (o ‘olam haba). Havia uma percepção na qual o reino estava presente anteriormente ao nascimento de “Yeshua” (Jesus); de fato Deus era rei sobre o povo judeu (1Sm 12.12). A chegada de “Yeshua” (Jesus) trouxe um salto na expressão terrena sobre o reino, “porque nele habita corporalmente toda plenitude da divindade” (Cl 2.9)
O novo testamento ensina duas coisas aparentemente contraditórias sobre o reino de Deus: Que ele está próximo ou presente (Mt 4.17; Mt 10;7; Lc 17.21; Lc 21.31) ou que ele está por vir (Lc 19.11; Lc 22.18; Mt 25.1; Jo 18.36) O teólogo George Ladd esclareceu e resolveu esse conflito ao escrever o seu livro sobre o reino de Deus de “The presence of the future” (A presença do futuro).
Hoje o reino de Deus vem imediata e verdadeiramente, mas de forma parcial para todos aqueles que depositam sua confiança em “Yeshua” (Jesus) e sua mensagem, comprometendo-se assim a viver a vida santa que o governo de Deus manda. Como um exemplo da parcialidade, eles têm paz em seu coração, muito embora não exista paz no mundo. Entretanto no futuro, no final da história da era presente, quando “Yeshua” (Jesus) retornar, ele vai inaugurar o reino verdadeira e completamente (Ap 19.6); então Deus cumprirá o resto das suas promessas sobre o reino.
David Stern e George Ladd corroboram com o que estamos afirmando. O reino de Deus está dividido em duas etapas, o reino presente inaugurado, e o reino futuro que será estabelecido. Este reino presente está restrito aos corações daqueles que se renderam ao senhorio deste rei de paz, e o reino futuro será estabelecido de uma forma global no futuro. O texto de Isaias descreve as características deste reino (Isaias 11.1-8). Ele mostra uma transformação de atitudes e de hábitos. Uma paz entre os opostos, a doçura daqueles que são brutos e ferozes, algo que para nós é imaginável. O que dizer de alguém que era extremamente violento e que teve a vida transformada pela palavra deste Deus maravilhoso! Isso não é uma demonstração de que Deus reina nesta vida, e que transformou o universo desta pessoa, e que isto passou e passará a ter um reflexo em todas as extremidades da vida desta pessoa?  Ou o que dizer de um fanático que desde a infância conhecera o lado negro da religião, e fora ensinado que Deus é raivoso, vingativo e destruidor, mas, que ao conhecer este Jesus que é capaz de entregar a sua própria vida em favor de muitos, resolve render-se a Ele e então é transformado e se torna um propagador da paz; não é também esta uma demonstração do Reino de Deus na vida desta pessoa? Como não mencionar uma garotinha, ou mesmo um garoto que a única ideia que tinha de família era a de um campo de guerra, de um lugar de violência e de sofrimento, e que estava condenada a reproduzir tudo isso, e carregar para sempre as marcas de todo o seu sofrimento, então esta pessoa também se encontra com este Rei, e agora é mãe, é pai e ama a sua família e seu lar é um lugar de benção, de respeito e paz! Não é esta também uma demonstração do Reino de Deus? Vivemos a realidade das transformações de vidas que foram alcançadas por este Deus maravilhoso, Ele é Bendito amém! Milhares de vidas que foram alcançadas por este rei de paz podem afirmar: O Reino de Deus está entre nós, e está dentro de cada um de nós.
Deixe-me dizer algo: Nós somos semelhantes a uma cidade fortificada, amedrontados, desconfiados por causa dos muitos senhores cruéis, ai vem este grande conquistador, e fica a nossa porta, e bate. Ele estabelece os termos de nossa rendição através de sua palavra, e quando aponta para nós a cruz, e o túmulo vazio, dando provas inquestionáveis de seu poder, não há como resistir, a rendição é certa! Ele poderia exigir a rendição demonstrando poder de destruição, usando quem sabe um exército destruidor, mas ao contrário, ele usa um exército que promove a paz, e usa as armas do amor. O reino de Deus está estabelecido sobre esta base: O amor. Ele não reina como reinam os homens, pois o seu reino é de justiça, amor e paz, e bem aventurados são todos que fazem parte deste reino, pois serão fartos de amor, de justiça e de paz. Vivemos a parcialidade da realidade deste Reino entre nós, e haverá um tempo já determinado por Deus em que seu Reino pleno será estabelecido em toda terra, e não será apenas um Reino entre os homens, e sim entre as nações. Eu creio nisso!
Eu convido você a ingressar neste reino presente, e experimentar o senhorio de Cristo. O reino de Deus é de paz e jamais terá fim.

No reino, na paz, na fé e no amor.

(R.Silva)

sábado, 11 de julho de 2015

Sonhar é bom, realizar é melhor



Abrindo a Bíblia
Texto: Salmos 126. 1-6
Tema: Sonhar é bom, realizar é melhor

Ciência: O sonho é uma experiência da imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Recentemente descobriu-se que até bebês no útero sonham. Sonhar é uma capacidade humana.
Freud: (Sigmund Freud 1856-1934) É a realização dos desejos
Jung: (Carl Gustav Jung 1857-1961) É uma ferramenta da psique na busca pelo equilíbrio da pessoa.
Religião e Cultura: O sonho aparece revestido de poderes premonitórios, ou até mesmo de uma expansão da consciência.
Egípcios e Babilônicos: Davam grande importância aos sonhos, pois acreditavam serem presságios, ou uma forma de comunicação dos deuses. 
Teologia: Há sonhos que são revelações de projetos de Deus, avisos, e livramentos.

Deus fala através de sonhos, e há sonhos que são apenas sonhos. É bom sonhar, na verdade, os bons sonhos são fruto de uma mente tranquila, equilibrada e esperançosa. Deus, ao prometer uma restauração ele disse: "Vossos velhos terão sonho, vossos jovens terão visões" (Joel 2.28) Isso é restauração da esperança, é dar uma nova perspectiva. Quem não tem esperança não sonha, e muitos menos visão de coisas boas. A falta de esperança trás pesadelo, e a falta de fé impede a visão.
Sonhar é muito bom, realizar é melhor. O texto diz: "Éramos como os que sonham" (Sl 126.1) O povo apenas sonhava, eles aguardavam uma restauração. A razão do sofrimento foi a falta da prática da palavra, a ausência da obediência, da luta, da busca. Querer conquistar sem preço a pagar não dá. Não existe conquista sem luta, vitória sem suor, sem lágrima, sem sangue, sem prática, sem obediência. Tudo o que este salmo descreve, embora sendo um belo relato de conquista, ele foi escrito para a nossa instrução; pois, se esse povo tivesse continuamente obedecido a Deus, os cativeiros não seriam necessário. Cativeiro é para quem quebra aliança, quem deixa de guerrear, quem deixa de obedecer. A realização do sonho deste povo só veio quando eles realmente reconheceram que erraram e se voltaram para Deus humilhados e sinceros; isso poucos enxergam neste salmo; só olhamos o lado que nos interessa, e nos esquecemos da dor sofrida no cativeiro, dos açoites, da escravidão, da humilhação. É hora da realização, é hora da conquista, é hora da vitória! Não é de qualquer maneira como muitos pensam. Há os que dizem: RECEBAAAAAA a sua vitória....kkkkkk....não é assim! não é falta de fé da minha parte, nem falta de espiritualidade, é simplesmente inconcebível biblicamente...NÃO ME CULPE, leia a bíblia...Deus não abençoa desconcertado...Deus permite o cativeiro para o desconcertado e dá vitória para o arrependido...Deus realiza os sonhos dos que lhe obedecem e lhe servem de coração e não apenas de lábios.
Vamos realizar nosso sonhos? Vamos batalhar nesta vereda da fidelidade? Vamos lutar para vencer a nós mesmo e todos os obstáculos que se colocarem a nossa frente?
Creia, pois Deus pode realizar teus sonhos. Sua palavra diz: "Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará" (Salmo 37.4,5)

Na fé, na obediência, e na esperança

(R.Silva)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Daniel, homem muito amado



Texto: Daniel 10. 11,12
Tema: Daniel, homem muito amado

Daniel: 10. 11. E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que te vou dizer, e levanta-te sobre os teus pés; pois agora te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, pus-me em pé tremendo. 12. Então me disse: Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim.

Você já ouviu a expressão: "A grama do vizinho sempre é mais verde"? Pois é, não é o caso de Daniel. Este homem recebeu o favor de Deus, mesmo quando tudo parecia conspirar contra ele. Foi arrancado de sua família, dos seus amigos, e de sua terra quando ainda era um jovem. Este homem teve seu sonho interrompido. Daniel possuía todas as razões para atribuir a sua má sorte a Deus. Ele poderia se sentir, frustrado, abandonado, ludibriado. Não foi o que ele fez, ao contrário, ele provou que mesmo quando tudo parece desfavorável, ainda assim devemos nos manter fieis a Deus, pois o Deus dos fieis jamais desampara os seus.
Daniel seguia uma rotina diária de devoção a Deus, independente do contexto ao seu redor. Este homem desde cedo descobriu que o segredo estava na obediência irrestrita, e na busca constante da presença de Deus. É aos pés de Deus que encontramos força, alento e coragem, e isso Daniel tinha de sobra. Vejamos agora o capitulo dez. Aqui, já se passara quase setenta anos, e Daniel esta indagando a Deus pelo cumprimento da promessa. Alguém pode pensar: Daniel colocou Deus na parede, Daniel se revoltou? A resposta é não! Quando perguntamos para alguém sobre uma promessa feita, é por que acreditamos que esta pessoa irá cumprir o que prometeu. Você já duvidou de seu pai quando ele lhe prometeu algo? Claro que não ! Mas porque você perguntou? Ansiedade. Daniel estava ansioso para saber quando Deus iria entregar o que prometera, não porque duvidasse, mas sim porque estava ansioso (Deus não é homem, para que minta; e nem filho do homem para que se arrependa Nm 23.19) Daniel no capitulo dez não é mais um jovem, e sim um ancião, e por mais uma vez ele está sendo aperfeiçoado pela prova, e agora é a prova do tempo. Quase setenta anos se passaram e Daniel tem que saber esperar, durante a espera aprendemos a confiar. Só espera quem confia, aqueles que desconfiam abandonam, fogem, vão embora. Daniel espera, e como é difícil a espera, porém, aqui há um segredo, a recompensa é para aqueles que sabem esperar, e Daniel a recebe em forma de uma palavra: "Homem mui amado..tuas palavras foram ouvidas" (v.v 11,12)
Isso é um verdadeiro bálsamo para aqueles que estão cansados no deserto da espera, é revigorante e rejuvenescedor. As vezes pensamos: porque demora tanto? Deus não me vê? Deus não se importa? Amigo(a) é claro que Deus te vê, e é claro que Deus se importa! A questão é que, assim como estava determinado que o cativeiro duraria setenta anos (Daniel 9.2) assim também na sua vida tudo está determinado. Não digo que Deus preparou para você uma luta, ou sofrimento, só para mostrar que ele é poderoso. Na vida estamos sujeitos a todo tipo de intempéries, Jesus disse: "No mundo tereis aflições" (João 16.33) é nessa hora que Deus hage, é nesse momento que ele intervém em nosso favor. Creia, Deus está vendo tudo, e você é muito amado por ele.
Ele te diz: Você é muito amado(a) e estou ouvindo a sua oração.

Na fé, na certeza e na paciência
(R.Silva)

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Guardados por Deus




Apocalipse: 3. 10. Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra.


Victor Hugo um novelista, poeta, dramaturgo francês certa vez disse: "Há tempestades que não podemos prever". Jamais estaremos preparados para sofrer, isso não passa por nossa cabeca. O sofrimento, a dor, a provação é algo que dilacera a alma, e que desestabiliza nossa base de apoio. Não somos capazes, não estamos prontos para o sofrimento ou a perda. Jó disse: "O que eu temia veio sobre mim; o que eu receava me aconteceu" (Jó 3.25) (NVI) Deus não criou o homem para o sofrimento, porém, após a queda, essa passou a ser uma de nossas realidades. (Não devemos nos alarmar por isso, Deus é capaz de restaurar todas as coisas). O que fazer com o ser criado frágil e limitado? A resposta é: FORTALECER, foi o que Deus fez. Ele nos fortaleceu em Cristo. Ele nos deu força, ele nos deu uma nova perspectiva. Olhamos para ele e somos iluminados (Sl 34.5)
Nossa realidade é outra, as lutas existem, as guerras também, porém, nenhuma dessa coisas irá nos fazer parar. Uma coisa é certa, não arredaremos um centímetro. Sabemos em quem temos crido. O momento exige paciência e sabedoria. Todas essas notícias de violência, perseguição, crise, arroxo, inflação, decadência e etc. Tudo já estava previsto, só não imaginava-mos que aconteceriam em nossos dias.
Deus sempre tem a ultima palavra, e essa é: "Eu te guardarei".
Ele guarda da crise, ele guarda da queda, ele guarda do naufrágio, ele guarda da friesa, ele guarda dos falsos, ele guarda dos hipócritas, ele guarda dos charlatões, ele guarda da morte (só morremos quando Ele quer). Ele nos guarda.
Estejamos firmes e prontos!
Na fé, na esperança, na paciência e no amor
(R.Silva)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Quatro verdades sobre a igreja



Quatro verdades sobre a igreja

Mateus: 16. 18. "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do hades não prevalecerão contra ela;"

Esta é a primeira menção do nome igreja na biblia.
Ekklesia (Ek) para fora (kaleo) chamados: Chamados para fora.
(Cl 1.13) "Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor"
De acordo com Paulo: Tirados do mundo, transportados para dentro do reino de Deus.
Essas são as quatro verdades sobre a igreja:
1) Pertence a Jesus
"Edificarei a minha igreja"
Jesus usa um termo que dá a ideia de posse, propriedade definida, algo seu. Ele diz: "minha igreja". Essa igreja pertence a Ele, não de domínio humano, não pertence a homens e nem a instituições. Ela é de Jesus. 
Propriedade de Jesus
1 Pedro: 2. 9. "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz"
1 Pedro: 1. 18. "sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, 19. mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo,"
2) Ela está edificada sobre uma rocha
"Tu és O Cristo"..."sobre esta pedra edificarei"
(1Jo 1.1) "o que vimos com os nossos olhos, o que temos contenplado, e as nossas mãos tocaram da palavra da vida"
(Mt 11.3-5) "És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?. E Jesus respondendo, disselhes: ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos veêm, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho". A rocha sobre qual esta igreja está edificada é e verdade de Deus, é o logos, é a palavra, é o Messias, é Jesus.
3) Ela é imbativel
"as portas do inferno não prevalecerão"
(At 8.3,4) " E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e arrastando Homens e mulheres, os encerrava na prisão. Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra". 
(At 5.38,39) "Agora vos digo: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, por que este conselho ou esta obra, caso seja dos homens, se desfará; mas, se é de Deus, não podereis derrotá-lo". Ninguém pode contra esta igreja. Todas as potências humanas, ou espirituais da maldade não podem contra esta igreja.
4) Ela é revestida de poder
(Lc 10.19) "Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum."

Atos dos Apóstolos: 1. 8. "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra."
Esta igreja está revestida de poder, esta igreja está revestida de autoridade. A autoridade desta igreja não é politica, não é de baixo, a autoridade desta igreja é do alto, vem de Deus. Nós somos a igreja do Senhor. Não tema, não se assombre, pois a igreja é de Jesus, e está revestida de poder.

Na fé e na esperança
(R.Silva)

sábado, 4 de julho de 2015

Em Sintonia com os Propósitos de Deus


Abrindo a Bíblia
Reflexão de hoje: Mateus 16.23
Tema: Em sintonia com os propósitos de Deus.

Pode parecer fácil, mas não é. Viver em sintonia com os propósitos de Deus requer de nós pelo menos quatro coisas: 1) Renuncia 2) Entrega 3) Esvaziar-se 4) Encher-se
Renuncia: Devemos renunciar em primeiro lugar a nós mesmos, em segundo a nossa vontade.
Entrega: Devemos entregar a Ele o senhorio de nossa vida, sonhos, e futuro. Isso não pode ser confundido com castração, pois, Deus jamais anulará a nossa vontade. Nessa entrega o nosso livre-arbítrio continuará em atividade, e a hora que quisermos tomar de volta as rédias de nossa vida o poderemos fazer.
Esvaziar-se: Trazemos com a gente muitas cargas de pensamentos, conceitos, formulas, e ideias. Isso tudo nos atrapalhará se quisermos estar em sintonia com ele.
Encher-se: Esse é o ultimo estágio do processo, esse nos levará a um nível mais elevado automaticamente. Após o esvaziamento deve haver o preenchimento da vontade de Deus. É acolher a palavra, é absorver todo o conteúdo, e o estar aos pés do mestre para aprender livremente, é assimilar a novidade desta nova visão, deste novo conceito, desta nova vida.
Somos carnais, nossa visão é carnal, e por isso constantemente somos tentados a adotar padrões carnais. Começamos bem, mas em nossa caminhada somos surpreendidos por impulsos carnais. Fazemos parte do corpo de Cristo, vivemos em comunhão, e de repente queremos sub julgar nossos semelhantes, criamos instituições que ao invés de promover o reino de Deus, acabam promovendo o reino dos homens (Carnais). Esses impulsos são insuflados pelo nosso adversário (Não quero aqui atribuir a ele a culpa de tudo) ele sabe quem somos, ele é sagaz, é ardiloso. Pedro, o apostolo Pedro passou por isso. (Mt 16.23 parte b) "Porque não estás pensando nas coisas que são de Deus, mas sim nas que são dos homens". Pode até parecer um sentimento inofensivo, um pensamento, ou mesmo uma ideia boa. Não se engane, nossa visão não é tão boa assim, na verdade quando olhamos, olhamos de forma imperfeita, não enxergamos o quadro todo, mas Jesus sim! (Parafraseando) Não há porque morrer Jesus, podemos fazer desse movimento algo grande, o Senhor já é popular e podemos aproveitar isso em nosso favor. O povo já sofre muito nas mãos dos romanos, então vamos começar uma revolta e vamos trazer a libertação do povo, e tomar o poder das mãos dos romanos. Sucesso, popularidade, celebridade...nada disso interessa para Deus, ele não sofre de crise de auto afirmação como o homem sofre. O home quer sempre se auto afirmar. A maior e mais bela casa, o maior e mais belo carro, as maiores e melhores construções (É o tempo das grandes catedrais) Tudo isso é uma repetição de tudo o que já foi feito no passado. É coisa do homem aparacer, homens como Ninrode, Nabucodonosor, Simão, Ananias, Napoleão e etc
Muitos hoje estão equivocados pensando que estão em sintonia com os propósitos de Deus. Não faço uma apologia a pobreza, e nem tão pouco demonizo a riqueza, mas sei que deve haver um equilíbrio. Não podemos ser relapsos quanto ao cuidado e bem estar familiar, mas não podemos andar no limite da avareza e ganância. Os ensinos de Cristo sempre estimularam o desapego, a partilha, a simplicidade. Hoje os homens inverteram os ensinos de Cristo, esse são falsos profetas pois usam o nome de Deus para falar coisas que o próprio Deus não falou. Muitos salões estão abarrotados, e se fossemos avaliar esses números como sinal da aprovação de Deus cometeríamos um grave erro, pois os pensamentos dos homens não estão em sintonia com os propósitos de Deus, os homens buscam sempre seus semelhantes, e quando eles não querem Renunciar, Negar, Esvaziar para Encher, eles se cercam de mestre os quais o deus deles é o próprio ventre.
Os propósitos de Deus são simples: Salvar o mais vil pecador, transformar este em uma nova criatura, leva-lo para o céu.
(Gl 1.4/Rm 12.2-/1Ts 4.3/1Pe 2.15/1Pe 4.2/1Tm 2.4)
"O qual deseja que todos os homens sejam salvos e chequem ao pleno conhecimento da verdade" (1Tm 2.4)
"Ele te declarou, ó homem, o que que é bom; e que é que o Senhor requer de ti, se não que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus? (Mq 6.8)

Procurando estar em sintonia, na fé e no amor

(R.Silva)

Abrindo a Bíblia
Reflexão de hoje: 2Tm 4.7

Martin Luther King disse: "Quem não tem uma causa pela qual morrer não tem motivo pra viver"
Bem antes dele, surgiram muitos homens que nutriam o mesmo entendimento (serei breve) estes, foram inspirados pelo mais excelente que pisou nesta terra: Jesus. Seus ensinos, sua pessoa, sua obra e promessas suscitaram no coração de todos uma força sobrenatural, uma capacidade, e uma coragem de vencer até mesmo a morte, pois esta, não nos amedronta mais, pois sabemos que sua obra é completa e suas promessas infalíveis. Para os que creem nele a morte não é o fim, e sim o começo. Ele causou um verdadeira revolução (dentro de cada um de nós)
Não importa qual seja nossa luta, ou mesmo quantos combates teremos que enfrentar, o fato é que, não podemos parar. Quando chegar o momento será bom repetir o que este soldado de Cristo disse: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé" (2Tm 4.17) Não podemos esmorecer, com o tempo nossa fé não pode minguar, e nem nossas forças acabar; Ele nos sustenta, Ele nos dá força, Ele tem a recompensa. Ele é Fiel.

No combate, na Fé e na Esperança

(R. Silva)